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Fora de casa e contra um
adversário do G4. O jogo contra o Santos era um daqueles em que poucos
tricolores tinham a audácia de imaginar a conquista de três pontos. Mas por
pouco o que era uma utopia não se realizou. Com dois apagões que retardaram o
segundo tempo, o Santa Cruz lutou, foi buscar o empate por duas vezes, mas no
final não aguentou a pressão e saiu derrotado por 3x2, no Pacaembu, pela Série
A do Campeonato Brasileiro. O Peixe balançou as redes com Copete, Jean e Vítor
Bueno, enquanto Keno anotou os dois gols do time pernambucano. Com o resultado,
a Cobra Coral fica ainda mais distante do sonho de escapar da zona de
rebaixamento, permanecendo na 19ª posição, com 23 pontos.
Segurar a pressão no início do jogo e, aos poucos, tentar
aproveitar os espaços para encaixar um contragolpe letal. Uma postura que o
Santa Cruz poderia armar para surpreender o Santos. Mas qualquer ideia prevista
pelo técnico Doriva caiu por terra aos quatro minutos. Vitor Bueno cruzou,
Ricardo Oliveira escorou e Copete completou para o fundo do gol.
Keno era o atleta mais perigoso do Santa, mas jogar em cima dele
todas as bolas tornou as investidas do time previsíveis demais. O Santos, por
outro lado, tentava atacar nas costas da defesa dos visitantes. Aos 31, Lucas
Lima achou Vitor Bueno livre de marcação. O meia deixou Ricardo Oliveira na
cara do gol, mas o centroavante bateu em cima de Tiago Cardoso.
Com muita chuva, relâmpagos e trovões, o Pacaembu foi vítima de
uma queda de energia que retardou o começo da etapa final. Após 20 minutos de
paralisação, a bola voltou a rolar. A pausa fez bem ao Santa. Mais agrupado, o
time aproveitou o começo lento do adversário. Aos 10, o melhor jogador do Santa
na partida foi recompensado pelo esforço. Léo Moura cruzou, a zaga afastou no
pé de Keno e o atacante não perdoou, deixando tudo igual no Pacaembu. E
adivinha o que aconteceu? Novo apagão.
Após segunda interdição por conta da energia, o jogo recomeçou.
No Santa, a novidade foi a entrada de Grafite na vaga de Bruno Moraes. Mas foi
a alteração do técnico Dorival Júnior que mudou a história da partida. Jean
Mota, que havia entrado na vaga de Thiago Maia, recolocou o Santos na frente
com um chute seco no cantinho.
Os minutos finais reservaram mais emoção ao jogo. Aos 40, Keno
esteve perto de ser o herói coral da noite. O atacante aproveitou um
contra-ataque para empatar o duelo, marcando seu segundo tento da partida. Mas,
dois minutos depois, o Peixe mostrou o motivo de ser um dos postulantes ao
título do Brasileirão. Vítor Bueno acertou um chute espetacular de longe deu
números finais ao confronto, fechando o placar em 3x2.
Ficha do jogo
Santos 3
Vanderlei, Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Zeca;
Renato, Thiago Maia (Jean Mota), Lucas Lima (Yuri) e Vitor Bueno; Jonathan
Copete e Ricardo Oliveira (Rodrigão). Técnico: Dorival Júnior
Santa Cruz 2
Tiago Cardoso; Léo Moura, Neris, Danny Morais e Allan Vieira
(Luan Peres); Derley, Jadson (Wellington Cézar), Pisano e João Paulo; Keno e
Bruno Moraes (Grafite).
Técnico: Doriva
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL).
Assistentes: Pedro Jorge Santos de Araujo e Rondinelle dos Santos Tavares (Ambos de AL).
Gols: Copete (aos 4 do 1°T), Keno (aos 10 e aos 40 do 2°T), Jean Mota (aos 27 do 2°T) e Vítor Bueno (aos 42 do 2°T)
Cartões amarelos: Luiz Felipe (Santos); Wellington Cézar (Santa Cruz)
Público: 28.763 torcedores
Renda: R$ 884.560,00
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL).
Assistentes: Pedro Jorge Santos de Araujo e Rondinelle dos Santos Tavares (Ambos de AL).
Gols: Copete (aos 4 do 1°T), Keno (aos 10 e aos 40 do 2°T), Jean Mota (aos 27 do 2°T) e Vítor Bueno (aos 42 do 2°T)
Cartões amarelos: Luiz Felipe (Santos); Wellington Cézar (Santa Cruz)
Público: 28.763 torcedores
Renda: R$ 884.560,00
Fonte Folha de Pernambuco
Postado por Júnior Silva em segunda, setembro, 19/2016